A Doutrina do Espirito Santo
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É essencial que os crentes
reconheçam a importância do Espírito Santo no plano divino da redenção. Sem a
presença do Espírito Santo neste mundo, não haveria a criação, o universo,
nem a raça humana (Gn 1.2;
Jó 26.13; 33.4; Sl 104.30). Sem o
Espírito Santo, não teríamos a Bíblia (2Pe 1.21), nem o NT (Jo 14.26, 1Co 2.10) e nenhum poder para proclamar o evangelho (1.8). Sem o Espírito
Santo, não haveria fé, nem novo nascimento, nem santidade e nenhum cristão
neste mundo. Este estudo examina alguns dos ensinamentos básicos a respeito
do Espírito Santo.
A PESSOA
DO ESPÍRITO SANTO.
Através da Bíblia, o Espírito Santo é revelado como Pessoa, com sua própria individualidade (2Co 3.17,18; Hb 9.14; 1Pe 1.2). Ele é uma Pessoa divina como o Pai e o Filho (5.3,4). O Espírito Santo não é mera influência ou poder. Ele tem atributos pessoais, a saber: Ele pensa (Rm 8.27), sente (Rm 15.30), determina (1Co 12.11) e tem a faculdade de amar e de deleitar-se na comunhão. Foi enviado pelo Pai para levar os crentes à íntima presença e comunhão com Jesus (Jo 14.16-18,26). À luz destas verdades, devemos tratá-lo como pessoa, que é, e considerá-lo Deus vivo e infinito em nosso coração, digno da nossa adoração, amor e dedicação (ver Mc 1.11, nota sobre a Trindade).
A OBRA DO
ESPÍRITO SANTO.
1- A revelação do Espírito Santo no AT. Para uma exposição da operação do Espírito
Santo no AT.
2- A revelação do
Espírito Santo no NT.
a)
O Espírito Santo é o
agente da salvação. Nisto Ele convence-nos do pecado (Jo 16.7,8),
revela-nos
a verdade a respeito de Jesus (Jo 14.16,26), realiza o novo nascimento (Jo 3.3-6), e faz-nos
membros do corpo de Cristo (1Co 12.13). Na conversão, nós, crendo em Cristo, recebemos o
Espírito Santo (Jo 3.3-6;
20.22) e nos tornamos
co-participantes da natureza divina (2Pe 1.4).
b)
O Espírito Santo é o
agente da nossa santificação. Na conversão, o Espírito passa a habitar no crente, que começa a viver sob sua
influência santificadora (Rm 8.9; 1Co 6.19). Note algumas das coisas que o Espírito Santo faz,
ao habitar em nós. Ele nos santifica, i.e., purifica, dirige e leva-nos a uma
vida santa, libertando-nos da escravidão ao pecado (Rm 8.2-4; Gl 5.16,17; 2Ts 2.13). Ele testifica
que somos filhos de Deus (Rm 8.16), ajuda-nos na adoração a Deus (At 10.45,46; Rm 8.26,27) e na nossa
vida de oração, e intercede por nós quando clamamos a Deus (Rm 8.26,27). Ele produz
em nós as qualidades do caráter de Cristo, que O glorificam (Gl 5.22,23; 1Pe 1.2). Ele é o nosso
mestre divino, que nos guia em toda a verdade (Jo 16.13; 14.26; 1Co 2.10-16) e também
nos revela Jesus e nos guia em estreita comunhão e união com Ele (Jo 14.16-18; 16.14). Continuamente,
Ele nos comunica o amor de Deus (Rm 5.5) e nos alegra, consola e ajuda (Jo 14.16; 1Ts 1.6).
c)
O Espírito Santo é o
agente divino para o serviço do Senhor, revestindo os crentes de poder para
realizar a obra do Senhor e dar testemunho dEle. Esta obra do Espírito Santo
relaciona-se com o batismo ou com a plenitude do Espírito. Quando somos
batizados no Espírito, recebemos poder para testemunhar de Cristo e trabalhar
de modo eficaz na igreja e diante do mundo (1.8). Recebemos a mesma unção divina que desceu sobre Cristo
(Jo 1.32,33) e sobre os
discípulos (2.4; ver 1.5), e que nos capacita
a proclamar a Palavra de Deus (1.8; 4.31) e a operar milagres (2.43; 3.2-8; 5.15; 6.8; 10.38). O plano de Deus
é que todos os cristãos atuais recebam o batismo no Espírito Santo (2.39). Para realizar o
trabalho do Senhor, o Espírito Santo outorga dons espirituais aos fiéis da
igreja para edificação e fortalecimento do corpo de Cristo (1Co 12—14). Estes dons são uma
manifestação do Espírito através dos santos, visando ao bem de todos (1Co 12.7-11).
d)
O Espírito Santo é o
agente divino que batiza ou implanta os crentes no corpo único de Cristo, que
é sua igreja (1Co 12.13)
e que permanece nela (1Co 3.16), edificando-a (Ef 2.22), e nela inspirando a adoração a Deus (Fp 3.3), dirigindo a sua
missão (13.2,4),
escolhendo seus obreiros (20.28) e concedendo-lhe dons (1Co 12.4-11), escolhendo
seus pregadores (2.4;
1Co 2.4), resguardando o
evangelho contra os erros (2Tm 1.14) e efetuando a sua retidão (Jo 16.8; 1Co 3.16; 1Pe 1.2).
3- As diversas operações
do Espírito são complementares entre si, e não contraditórias. Ao
mesmo
tempo, essas atividades do Espírito Santo formam um todo, não havendo plena
separação entre elas. Alguém não pode ter
a)
a nova vida total em
Cristo.
b)
um santo viver.
c)
o poder para
testemunhar do Senhor.
d)
a comunhão no seu
corpo, sem exercitar estas quatro coisas. Por exemplo: uma pessoa não pode
conservar o batismo no Espírito Santo se não vive uma vida de retidão,
produzida pelo mesmo Espírito, que também quer conduzir esta mesma pessoa no
conhecimento das
verdades bíblicas e sua obediência às
mesmas.
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domingo, 29 de julho de 2012
A Doutrina do Espirito Santo
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