terça-feira, 31 de julho de 2012

A SEPARAÇÃO ESPIRIRITUAL DO CRENTE


A SEPARAÇÃO ESPIRITUAL DO CRENTE



                      2Co 6.17,18
                                            “Pelo que saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis
                        Nada imundo, e eu vos receberei; e eu serei para vós Pai, e vós sereis para mim
                        filhos e filhas, diz o Senhor Todo-poderoso”.

O conceito de separação do mal

                    É fundamental para o relacionamento entre Deus e o seu povo. Segundo a Bíblia, a separação abrange duas dimensões, sendo uma negativa e outra positiva:
a)      a separação moral e espiritual do pecado e de tudo quanto é contrário a Jesus Cristo, à justiça e à Palavra de Deus;
b)      acercar-se de Deus em estreita e íntima comunhão, mediante a dedicação, a adoração e o
             serviço a Ele.

1-   No AT, a separação era uma exigência contínua de Deus para o seu povo (Lv 11.44,  Dt 7.3).
     O povo de Deus deve ser santo, diferente e separado de todos os outros povos, a fim de pertencer  
     exclusivamente a Deus. Uma principal razão por que Deus castigou o seu povo com o desterro na
     Assíria e Babilônia foi seu obstinado apego à idolatria e ao modo pecaminoso de vida dos povos
     vizinhos (ver 2Rs 17.7,8 ; 24.3 ; 2Cr 36.14 ; Jr 2.5, 13 ; Ez 23.2 ; Os 7.8 ).
2-   No NT, Deus ordenou a separação entre o crente
a)      o sistema mundial corrupto e a transigência ímpia (Jo 17.15,16; 2Tm 3.1-5; Tg 1.27; 4.4; ver o
estudo (O RELACIONAMENTO ENTRE O CRENTE E O MUNDO);
b)   aqueles que na igreja pecam e não se arrependem de seus pecados (Mt 18.15-17; 1Co 5.9-11; 2Ts
      3.6-15);
c)   os mestres, igrejas ou seitas falsas que aceitam erros   teológicos e negam as verdades bíblicas
      (ver Mt 7.15; Rm 16.17; Gl 1.9 nota; Tt 3.9-11; 2Pe 2.17-22; 1Jo 4.1; 2Jo 10,11; Jd vv.12,13).
3-  Nossa atitude nessa separação do mal, deve ser 
      a)   ódio ao pecado, à impiedade e à conduta de vida corrupta do mundo (Rm 12.9; Hb 1.9; 1Jo
            2.15),
      b)  oposição à falsa doutrina (Gl 1.9),
      c)  amor genuíno para com aqueles de quem devemos nos separar (Jo 3.16; 1Co 5.5; Gl 6.1; cf. Rm
           9.1-3; 2Co 2.1-8; 11.28,29; Jd v. 22) 
      d)  temor de Deus ao nos aperfeiçoarmos na santificação (7.1).
4-  Nosso propósito na separação do mal, é que nós, como o povo de Deus,
a)      perseveremos na salvação (1Tm 4.16; Ap 2.14-17), na fé (1Tm 1.19; 6.10, 20,21) e na santidade
(Jo 17.14-21; 2Co 7.1);
b)      vivamos inteiramente para Deus como nosso Senhor e Pai (Mt 22.37; 2Co 6.16-18)
c)      convençamos o mundo incrédulo da verdade e das bênçãos do evangelho (Jo 17.21; Fp 2.15).
5-  Quando corretamente nos separarmos do mal, o próprio Deus nos recompensará, acercando-se de
      nós com sua proteção, sua bênção e seu cuidado paternal. Ele promete ser tudo o que um bom Pai
      deve ser. Ele será nosso Conselheiro e Guia; Ele nos amará e de nós cuidará como seus próprios
      filhos (6.16-18).
6-  O crente que deixa de separar-se da prática do mal, do erro, da impureza, o resultado inevitável será
      a perda da sua comunhão com Deus (6.16), da sua aceitação pelo Pai (6.17), e de seus direitos de
      filho (6.18; cf. Rm 8.15,16).

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